Relembrar é viver. É se emocionar. Fugir pra um lugar seguro. Fase boa. Tempos idos. Momentos que não voltam mais.
Hoje em dia, com os adventos e gadgets mais sofisticados, é possível resgatar, encontrar, rever tudo aquilo que se vivenciou logo ali atrás.
O que torna o hoje uma fonte da saudade e também uma base de pesquisa para o futuro cada vez mais rápido e presente. E fugaz. E descartável. Mas intenso. E marcante.
Nada será como antes. Até porque mudamos a cada minuto, aprendendo, absorvendo, trocando de pele, recomeçando, caindo e levantando, trocando de cidades, de amores, de dores e sabores.
Aceitar o que se é, é o desafio ! Mudar, já diria o ditado, nunca é bom. Sair da zona de conforto é a proposta. Nem todo mundo consegue. Muito poucos entendem. Poucos vêem a oportunidade.
Mas nos tempos ágeis do agora, é preciso preservar a memória, transmitir e multiplicar os conhecimentos, proteger algumas ocasiões, e valores. Senão, não há identidade. Não há formação com base alicerçada.
Voltar atrás pode ser perdoar, restaurar laços, recuperar confiança, reestabelecer contatos. Fortalecer algo que já existia. Reforçar princípios.
Só não vale viver estritamente e tão somente do que se foi.
